A dissertação de mestrado “As emissoras estatais de rádio e a radiodifusão de serviço público: estudo de caso sobre as emissoras rádio vinculadas ao Poder Executivo no Brasil”, de Ivana Sonegheti de Mingo, foi primeira colocada na edição deste ano do prêmio de melhor pesquisa da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). A Intercom é a principal associação científica do campo da Comunicação no país.
O projeto de extensão Comunicaê – Educação para Mídia, que existe desde 2011, retornou suas atividades presenciais após dois anos atuando no formato on-line devido à pandemia. E, para além das tradicionais oficinas em escolas públicas pela região de Grande Vitória, estreou como conteúdo em uma disciplina eletiva da rede estadual de ensino.
O tema do incentivo às atividades culturais nunca teve tanto espaço nas mídias como nos últimos tempos. E o motivo não foi pelo fato de o governo ter anunciado alguma nova política pública para o setor – o que realmente não aconteceu. O que fez este tema tão importante para a sociedade vir à tona foi a disputa por verbas públicas e apadrinhamentos políticos.
Os Seminários “Observações” retornam neste mês de abril a apresentar trabalhos publicados em revistas científicas pelos pesquisadores e pesquisadoras do Observatório da Mídia. O responsável por esta edição é o professor Rafael Bellan, que teve quatro artigos selecionados para publicação ao longo de 2021.
Duas pesquisas vinculadas ao Observatório da Mídia são as indicadas deste ano aos principais prêmios acadêmicos nacionais na área da Comunicação. As dissertações de mestrado de Thalita Mascarelo e de Ivana de Mingo empataram na votação realizada pelo colegiado do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Territorialidades (PósCom-Ufes) para decidir a melhor pesquisa para representar a Ufes nos prêmios Compós e Intercom de 2022.
O Observatório da Mídia estabeleceu uma parceria com a Transparência Capixaba para um projeto que irá monitorar o índice de transparência pública das prefeituras municipais no Espírito Santo. Com a participação de estudantes, pesquisadores, técnicos e da sociedade civil serão analisados os índices de transparência e de governança, as plataformas utilizadas, o trato das informações e a maneira como tais informações são comunicadas e acessadas.
Esta semana o Observatório da Mídia inaugura mais uma forma de tentar colaborar para o avanço das reflexões no campo das Ciências da Comunicação. Como a pandemia fez com que algumas pessoas se afastassem ainda mais das estantes de livros – apesar de aparecerem como cenário em muitas “lives” –, resolvemos dar dicas de leituras de obras fundamentais presentes em nossas bibliotecas particulares e no acervo do Observatório, na Ufes.
Mídia radical, imprensa alternativa, veículos comunitários de comunicação. Muitos nomes, diferentes plataformas e maneiras de fazer as informações circularem, um desejo comum: ser uma voz independente que conta histórias e narra fatos a partir de uma perspectiva própria. A importância e o papel estratégico das mídias independentes em diversas frentes estão documentados por diferentes pesquisadores e histórias pelo mundo afora.
Os Seminários “Observações” estão de volta. E o primeiro tema da temporada 2022 será “Objetividade no Jornalismo ?”, a partir das 19 horas do dia 24 de fevereiro, com transmissão ao vivo pelo canal do Observatório da Mídia no YouTube. As apresentações serão do professor Rafael Paes Henriques e da estudante Laís Rocio, com comentários do professor Marcos Paulo da Silva (UFMS) e mediação da professora Patrícia D’Abreu.
Dentro das atividades desenvolvidas ao longo da próxima semana, no 7º Seminário Comunicação e Territorialidades, a quinta-feira (25 Nov.) à noite será dedicada à segunda parte das comemorações dos 15 anos do Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas, sistemas e transparência.
